Trago hoje pra vocês, uma canção lindíssima que está tocando profundamente o meu coração, e que é simplesmente maravilhosa em toda sua composição. Gostaria que você estivesse aqui…
Wish You Were Here
So, so you think you can tell
Heaven from hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here
We’re just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
And how we found
The same old fears
Wish you were here
We’re just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Year after year Year after year Year after year Year after year
I wish you were here
PS: Descobri que trata-se de uma versão da aclamada banda de rock Pink Floyd, lançada originalmente de 1975, para homenagear um amigo. Um dos compositores, Roger Waters, também diz que “[a canção] refere-se a um debate interno de uma pessoa consigo mesma, uma parte querendo seguir a vida conforme as conveniências da sociedade e a outra parte debatendo-se para libertar-se dessa forma enjaulada de vida.”
Conheci essa banda incrível numa playlist aleatória do Spotify no final do ano passado, e desde então, me apaixonei pelo som deles. Eles começaram em Oregon, nos Estados Unidos em 2014, porém, o primeiro álbum de estúdio “come out. you’re hiding” em selo oficial, só veio em 2017 após EPs e singles lançados, chamando a atenção da grande gravadora de músicos independentes, a Fueled By Ramen.
flor, como eles se chamam, mistura rock alternativo com sintetizadores, um dream pop lindíssimo, com ritmo melódicos e encantadores, sem falar das letras poéticas com várias metáforas.
Hoje eu tenho aqui para vocês, duas canções do segundo álbum deles lançado em 6 de setembro de 2019 – o Ley Lines. Vou mostrar as que mais cativaram o meu coração e que por coincidência, uma abre (White Noise) enquanto a outra (Moonday) encerra o projeto. Confira!
White Noise:
(…)
Honest, I
Never thought you’d find me where I hide
I’m such a lonely host
Keep you in view
Let you close, then I’ll choke
Is there a simple hope to keep?
My love
A sharp knife
A cold night
A young fit in a wildfire
A silence surrounded in white noise
Your love beat against my own leaves
A new flame for molding
A cleansing, refining…
Moonday:
(…)
Somewhere deep within I knew
I would always look to you
Well if I’ve learned, if I’ve learned from anything
Let it be, let it be that love is free
Love can’t live, live within somebody’s bounds
Never let, never let another person tell you how
Why are you crying?
You rule the moonday
Why are you sleeping?
There’s so much more to do…
Espero que vocês tenham gostado! Os trechos em destaque, são as estrofes que eu mais amo nas canções. Ambas encontram-se na minha playlist no Spotify (senhoritadeise), e nos destaques do meu Instagram, @senhoritadeise.
No dia 08 de abril, o frontman da banda Twenty One Pilots, Tyler Joseph, anunciou em seu Twitter em plena quarentena, o lançamento da canção “Level Of Concern”. Antes disso, no dia 05, ele havia contado aos fãs, que pela primeira vez, havia conseguido compor tocando guitarra!
Ele disse também, que uma porção do que a música arrecadar em valores, será doada às equipes que trabalham arduamente em produções de shows e grandes eventos musicais. Como estamos enfrentando a Covid-19, muitos festivais e quaisquer eventos com grandes aglomerações de pessoas foram cancelados, esses profissionais graças a essa iniciativa não ficarão desamparados! Lindo né?
“Level Of Concern” foi composta exatamente neste período, por Tyler, com a produção de Paul Meany, e a bela contribuição de Josh Dun, que também é membro da banda. A melodia tem uma vibe boa, e a letra fala sobre responsabilidade e amor, fala sobre apoio em momentos difíceis, descreve exatamente a loucura que estamos enfrentando… “diga-me que iremos ficar bem”…
Eu amei ver as companheiras deles participando dos vídeos caseiros (impossível não sorrir junto), a pequena Rosie (filha recém nascida do Tyler)… toda harmonia, e toda montagem do clipe em plena quarentena! Para os fãs, foram feitas várias referências às eras passadas, no figurino do Ty! Tem humor, tem improviso, tem uma surpresa no final… é bem gostoso ouvir! Obrigada pelo mimo meninos, fiquem agora com Level Of Concern, espero que gostem:
Level Of Concern
Panic on the brain, world has gone insane, Things are starting to get heavy.
I can’t help but think I haven’t felt this way,
Since I asked you to go steady.
Wondering,
Would you be, my little quarantine?
Or is this the way it ends?
‘Cause I told you, my level of concern, But you walked by like you never heard, And you could bring down my, level of concern, Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Panic on the brain, Michael’s gone insane,
Julie starts to make me nervous,
I don’t really care what they would say
I’m asking you to stay
in my bunker underneath the surface.
Wondering, Would you be, my little quarantine? Or is this the way it ends?
‘Cause I told you, my level of concern,
But you walked by like you never heard,
And you could bring down my, level of concern,
Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Bring down my, level of concern,
Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
‘Cause I told you, my level of concern,
But you walked by like you never heard,
You could bring down my, level of concern,
Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
I need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
I Need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Need you now. I need you now…
‘Cause I told you, my level of concern,
But you walked by like you never heard,
You could bring down my, level of concern,
Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Tell me we’re alright, tell me we’re okay.
Tell me we’re alright, tell me we’re okay.
You could bring down my, level of concern,
Just need you to tell me we’re alright, tell me we’re okay.
In a world, where you could just lie to me
and I’d be okay.
We’ll be okay.
We’re gonna be okay.
Foto divulgação. Banda ficou ativa até junho/2018, após 14 álbuns de estúdio e uma carreira bem sucedida com mais de 30 anos em atividade.
“Bobcaygeon” é o nome da canção que eu simplesmente tinha que conhecer. Daquelas que eu não poderia seguir o meu rumo sem ter cruzado com ela. O ano é 1998, a banda canadense The Tragically Hip está em seu 6º álbum de estúdio, Phantom Power, #1 no país e com status de platina tripla.
Essa canção foi lançada no ano seguinte, 1999, como 4º single e até os dias de hoje é considerada como “como uma das canções de assinatura mais duradouras e amadas da banda”.
A música tem o nome de uma pequena cidade em Ontário (Canadá), a alguns quilômetros da capital Toronto. O personagem principal da música é um policial, que por ter essa profissão, se encontra em momentos estressantes, situações perigosas, e às vezes pensa em desistir.
Porém, passar momentos em Bobcaygeon, ao lado da pessoa que ama, restaura seu espírito, o faz admirar as estrelas, contrastando com toda poluição, correria, céu monótono e caos urbano.
“… as constelações se revelarem uma estrela de cada vez.”
Uma curiosidade sobre a escolha da cidade “Bobcaygeon” para a música, foi o fato de que esse era o único nome que o vocalista conseguia encontrar para rimar com a palavra constellation que significa em português “constelação”.
Me encantou a temática da música estar tão ligada ao espaço, a natureza, principalmente às estrelas. Mas a canção não aborda apenas isso! Ela também tem uma vertente, um fundo político que critica os racistas, anti-semitas, e tumultos, que ocorriam com frequência naquela época no país, trecho que pode ser visto encenado no clipe.
Enfim, Bobcaygeon é uma canção ganhadora do Juno Awards, extremamente amada por todos os fãs da banda que ficou mais de 30 anos ativa na indústria musical. The Hip foi extremamente amada e conhecida em seu país, influência de muitos grupos e cantores, exercendo um grande impacto cultural até na própria cidade que serviu de inspiração.
Infelizmente em dezembro de 2015, o vocalista Gordon Downie, foi diagnosticado com câncer terminal no cérebro e nos deixou em 2017. Porém, antes de partir, em 2016 ele tornou pública sua batalha, decidiu lançar um último álbum e sair em turnê com a banda para se despedir com carinho de todos os fãs. Um evento foi realizado com o nome “Concert Under the Constellations” que contou com o maior número de público na história da cidade que o sediou, com todo lucro de doações destinado a uma organização dedicada à erradicação do câncer (fonte Wikipedia).
Conheci essa música em março de 2020, após assistir a 3ª temporada na Netflix de “Anne With an E”. Para quem não sabe, a série é filmada no Canadá e, os produtores decidiram colocar como abertura “Ahead By A Century” — que também é lindíssima e pertence a The Tragically Hip.
Fui procurar por ela no Spotify, e foi quando tive a ideia de pesquisar mais sobre a história da banda, me deparando com o triste desfecho de Gordon, porém, com a grata surpresa de encontrar “Bobcaygeon” e amá-la como amo hoje.
Achei que valeria a pena compartilhar aqui no blog, espero muito que vocês gostem. Nesses momentos de quarentena, é ela que tem aquecido meu coração, trazendo as mais belas e tocantes lembranças dessa minha mais recente jornada.
Bobcaygeon
I left your house this morning
‘Bout a quarter after nine
Coulda been the Willie Nelson
Coulda been the wine
When I left your house this morning
It was a little after nine It was in Bobcaygeon, I saw the constellations Reveal themselves, one star at time
Drove back to town this morning With working on my mind I thought of maybe quittin’ Thought of leavin’ it behind
Went back to bed this morning
And as I’m pullin’ down the blind
Yeah, the sky was dull and hypothetical
And fallin’ one cloud at a time
That night in Toronto
With its checkerboard floors
Riding on horseback
And keeping order restored
‘Til The Men They Couldn’t Hang
Stepped to the mic and sang
And their voices rang with that Aryan twang
I got to your house this morning
Just a little after nine In the middle of that riot Couldn’t get you off my mind
So, I’m at your house this morning
Just a little after nine ‘Cause, it was in Bobcaygeon Where I saw the constellations reveal themselves One star at time
Em julho, num sábado à tarde em casa, estava eu ouvindo canções no meu aplicativo de streaming, como habitualmente faço, quando decidi entrar na lista de novidades… fui dando play, e seguindo para a próxima — nada que valesse a pena salvar ou escutar novamente, até que me deparei com o último lançamento: “Cut My Lip” do duo TwentyOne Pilots, dividido com o público no dia 11.
Sim, já havia escutado alguns singles deles, “Ride” até o momento, era a única que havia tocado o meu coração em grandes proporções, mas aí tudo mudou com CML. Amor instantâneo. O peso da batida me conquistou, a voz nos moldes tecnológicos me atraiu, e a letra foi uma identificação direta, principalmente em um momento da minha vida em que as coisas não estavam nada fáceis.
Então, dizer que “mesmo estando machucado e com a face cheia de contusões, continuarei me movendo” era exatamente o que eu precisava. Essa ideia de persistência apesar dos obstáculos, de continuar avançando apesar de ser agredido (seja por circunstâncias naturais da vida, ou pelo que quer que seja) é altamente inspirador.
Foto promocional de “Trench”, 5º álbum de estúdio da banda – por Brad Heaton
Cut My Lip é sobre de uma certa forma não desistir da esperança. O caminho para a glória e redenção é marcado também por dores e autonegação. Por tentativas, quedas e levantes. É sobre continuar tentando, sobre confiar na sua “alcateia” (naquelas pessoas que estarão sempre perto, os leais) — ser um leão, símbolo de bravura e confiança. Cut My Lip também ilustra sobre como podemos ser ao mesmo tempo autodestrutivos, como podemos nos consumir em nossos próprios sentimentos e pensamentos, voltando a lugares que não deveríamos, mesmo sabendo que somos a nós mesmos quem abusamos.
A canção também possui algumas referencias bíblicas, como a passagem de Jesus pelo jardim do Getsêmani.
É forte, metafórica, melancólica e ao mesmo tempo dançante. Uma mistura de reggae com rock alternativo. Era o que eu necessitava naquele momento. Minha música detodos os dias, para todos os momentos. Claro, desencadeou a minha apreciação também, pelo álbum inteiro Trench, lançado em 2018 e que definitivamente recomendo e preciso falar dele um dia para vocês…! Todas as faixas acabaram me cativando e me guiando para outros trabalhos da banda.
Enfim, da versão ao vivo, fui para a versão de estúdio, pra versão acústica… o meu amor só cresceu! Queria compartilhar aqui no blog a importância dela pra mim, até para poder registrar a possível mais tocada de 2019 — bah, acreditem quando eu digo que julho foi quase todo deles haha.
Cut My Lip
I’ll keep on tryin’, might as well
If you decide all is well
I’ll keep on tryin’, might as well (Might as well)
If you decide all is well (All is well)
Though I am bruised, face of contusions Know I’ll keep movin’ Though I am bruised, face of contusions Know I’ll keep movin’, know I’ll keep movin’
Rust around the rim, drink it anyway
I cut my lip
Isn’t what I want, blood is on my tongue
I cut my lip
I keep on goin’ back
Even though it’s me I abuse
I’ll keep on goin’ back
Even…
Though I am bruised, face of contusions Know I’ll keep movin’ Though I am bruised, face of contusions Know I’ll keep movin’, know I’ll keep movin’
Rust around the rim, drink it anyway
I cut my lip
Isn’t what I want, blood is on my tongue
I cut my lip, oh oh, yeah
I cut my lip, oh oh, yeah
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion
Though I am bruised, face of contusions Know I’ll keep movin’, know I’ll keep movin’
Rust around the rim, drink it anyway
I cut my lip
Isn’t what I want, blood is on my tongue
I cut my lip
I cut my lip
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion
I don’t mind at all, lean on my pride
Lean on my pride, I’m a lion.
Espero que vocês tenham gostado! Com o tempo vou produzir mais resenhas musicais e, para quem gosta de conhecer coisa nova, explorar playlists, ou quer adicionar aquela canção top diferentona, basta me seguir no Instagram e vasculhar meus destaques, além de visualizar os stories e seguir meu perfil no Spotify — tem muuuuuuuuita coisa incrível.
Na reta final de 2018, eu ganhei um lindo presente: conhecer melhor a banda americana de rock alternativo, R.E.M. Já havia mostrado pra vocês o meu amor pela “Everybody Hurts” aqui no blog, e tirando essa, tinha duas que estão na lista de músicas que considero como trilha sonora da minha vida, e essa lista acabou de crescer depois que conheci mais sobre essa banda numa playlist aleatória no final do ano passado no YouTube.
Ouço Imitation Of Lifepraticamente todos os dias. Me apaixonei por ela em todos os sentidos. Amo sua melodia, seu significado… é daquelas que você consegue respirar a canção de tão linda que é!
Lançada em 30 de abril de 2001 no Reino Unido, e em 8 de maio de 2001 nos Estados Unidos, a música é o primeiro single do 12º álbum de estúdio Reveal. Sucesso internacional, composta por todos os membros — Stipe, Buck, Mills, nomeada ao Grammy e baseada em um filme de mesmo nome (lançado em 1959), faz parte de duas compilações da banda.
Uma curiosidade sobre o vídeo: foi filmado por uma câmera estática por apenas 20segundos! O que vemos é um loop que adianta e regressa o clipe até o seu final + uma técnica chamada pan and scanque adapta o formato da imagem para diversas mídias, como DVD, televisão etc, e dando tipo um zoom em certas partes do vídeo. Assistam, e vocês vão entender haha.
A música fala sobre como todos querem o mesmo na vida, mas todo mundo finge que não, apenas porque têm medo do que os outros pensam. Você não pode mostrar a outras pessoas como tenta, precisa se esconder até alcançar o sucesso, para que as pessoas não pensem que você é um fracasso. Parece que você não se importa com nada, porque essa é a “coisa legal a se fazer”.
É por isso que a música diz “Ninguém pode ver você tentar”. Essas são as coisas que as pessoas que se importam fazem. E embora a maioria das pessoas se importe, elas apenas fingem que não. — Anotação de um fã no site Genius
Espero que vocês amem o tanto quanto eu! Quem me segue no Instagram [@senhoritadeise], sabe que todos os dias eu compartilho por lá, e deixei marcado na aba destaques, que ela já marcou o meu ano de 2019!
Imitation Of Life
Charades, pop skill
Water hyacinth, named by a poet Imitation of life
Like a koi in a frozen pond
Like a goldfish in a bowl
I don’t want to hear you cry
That’s sugarcane that tasted good That’s cinnamon, that’s Hollywood Come on, come on, no one can see you try
You want the greatest thing
The greatest thing since bread came sliced
You’ve got it all, you’ve got it sized
Like a Friday fashion show teenager
Freezing in the corner
Trying to look like you don’t try
That’s sugarcane that tasted good That’s cinnamon, that’s Hollywood Come on, come on, no one can see you try
No one can see you cry
That’s sugarcane that tasted good That’s freezing rain, that’s what you could Come on, come on, no one can see you try
This sugarcane, this lemonade
This hurricane, I’m not afraid
Come on, come on, no one can see me cry
This lightning storm, this tidal wave
This avalanche, I’m not afraid
Come on, come on, no one can see me cry
That’s sugarcane that tasted good That’s who you are, that’s what you could Come on, come on, no one can see you cry That’s sugarcane that tasted good That’s who you are, that’s what you could Come on, come on, no one can see you cry