Eu Te Vejo

É assim que eu te vejo…
… nesses encontros da vida, nas pequenas gentilezas geradas e recebidas. Na leveza de um sorriso, e até mesmo no agradecimento transmitido por um olhar necessitado.

Eu te vejo no cuidado, nos livramentos. Te sinto na brisa através do curso do vento.

Nas pequenas surpresas que as interações com outros seres humanos nos proporcionam. Pode ser tão simples, pode ser “mágico” — essas coincidências que podem não ser tão coincidências assim… pois é!

É assim que eu te vejo, e é disso que eu preciso para me reconectar. É disso que eu preciso para me inspirar e acreditar em coisas boas, porque, sim coisas boas ainda existem! 

E é assim que eu te vejo, na formosura, nos detalhes, nas cores dessa flor.

E eu agradeço por isso.

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Manuscrito

Que seja fiel ao manuscrito, fiel à vontade do Autor.

Sem edição minha ou de qualquer outra pessoa.

Quando Deus escreve, ninguém apaga. Quando se verdadeiramente segue o roteiro, o propósito se cumpre.

A protagonista se deixa ser dirigida.

Afinal, é uma narrativa biográfica cronológica — pois Ele me conhece profundamente, desde o ventre da minha mãe — nem era formada e ele já me conhecia, já me amava, já havia se interessado por mim.

Ninguém melhor do que Deus para saber exatamente, nos mínimos detalhes, quem eu era, quem eu queria ser e o que eu efetivamente me tornaria, estando presente em cada etapa, em cada fase da minha vida, observando de perto.

Conhece todo o meu contexto. Anseios, sonhos, defeitos, medos, qualidades, hábitos, o que faço por mim e pelos outros, sabe para o que contribuo, as minhas causas, minhas frases, meus pensamentos, meus sentimentos… tudo por inteiro.

Uma trajetória que repitoprecisa e quer ser fiel ao manuscrito até o final.

Sem cortes, sem adições ou edições de terceiros. Sem anulações.

Olhos Cativos

Seus olhos eram cativos do meu amor.
Cativos da minha atenção.
Desejavam a minha presença, por algum motivo, e transmitiam isso cada vez que nos encontrávamos.

blog-senhorita-deise-olhos-cativos

margarida desenho-Transp

Sim, esse blog continuará existindo…

Foi bom…

me propus a postar todos os dias, aqui no blog, durante essa “quarentena-férias”, e consegui! Essa é a 30ª postagem consecutiva aqui, algo que nunca havia acontecido, nem mesmo antes nas edições do famosíssimo BEDA

Enfim, estou satisfeita em ter cumprido com a minha meta, satisfeita em ter postado bons conteúdos, inclusive textos (dos mais pessoais e profundos, as mais sinceras indicações), após um grande hiato por aqui, e num período tão “conturbado” quanto este em que estamos vivendo.

Alguma coisa a gente aprende. De alguma forma, de tudo isso, a gente sairá diferente.

Uma vez, eu vi uma pessoa falando sobre o quanto queremos ver o futuro (após esse acontecimento da pandemia, ficou mais intenso ainda esse sentimento)! O quanto o ser humano tem tentado saber o que vai acontecer, cheio de projeções, números e estimativas — dos casos mais trágicos aos mais positivistas.

O futuro nunca foi tão aguardado, tão temido por muitos, não é mesmo?
O fato é que agora, eu quero morar um pouco no meu presente, sem pensar muito no que vai acontecer lá na frente.

Viver cada dia, de maneira mais desacelerada. Respirando bem fundo, refletindo… fazendo o que eu puder fazer.

Hoje eu quero apenas te pedir que você ouça mais a Deus! Ouça o que Ele tem a te dizer hoje, e procure seguir Seu conselho. Procure cuidar de quem você ama, e procure se cuidar.

Procure cuidar do seu presente, do que você faz agora, porquê o que acontece no agora, ecoa no seu futuro. De alguma forma vejo que não precisamos nos preocupar tanto, tanto e tanto, pelo futuro… pois ele ainda não aconteceu, e de alguma maneira, nós ainda podemos mudar peças, encaixes, ainda podemos fortalecer nossas estruturas… ainda podemos construir algo para o nosso futuro, por mais incerto e confuso que ele pareça.

Hoje eu oro para que os seres humanos escutem mais a Deus. Escute, nem que seja por um momento.

Hoje, peça “Deus eu quero te ouvir, eu preciso te ouvir” e deixe Ele falar. ❤️

Esse blog continuará existindo, em breve ele terá algo a dizer, em breve, venho contar coisas novas sobre mim. Em breve!

Até a próxima querido leitor, você que investe seu tempo vindo aqui ler as palavras que eu digito, que saíram do meu coração, de alguma experiência minha… e acabou gostando, se identificando… agradeço seu carinho, me sinto abençoada por ter isso! Um clique, vale muito pra mim, vale além do que as minhas palavras podem alcançar agora.

Um grande beijo dessa blogueira de alma e em puro aprendizado, Senhorita Deise 🌼

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Ready Or Not?

After all we’re going through, some things just won’t be the same and I must be ready to face it.

I’ve always heard how we should accept when it’s time to close chapters, and once again, I see myself reading the final sentences of a story I loved to create and participate.

Obviously, to new endings, (whether it’s good or bad one) there’s always a new beginning of something new.

I don’t know what’s gonna happen next in a certain way, but, whatever is coming, I’m getting ready.

Again, I’m grateful for all beautiful souls I met and important moments I had.

Growth happens while we live our hardest. I’m sure it all will be worth it.

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O que a gente perde?

Depois que acaba a histeria, o silêncio nos ensurdece em nossa solidão.

Nesse momento nos sobrevêm as ondas, os flashbacks dentro da nossa cabeça nos fazem sentir uma e mais outra vez, o que vivemos na pele.

Acaba a histeria, e nos ocorre tudo o que poderia ter sido diferente. O que poderia ter sido feito, o que poderia ter sido falado… pensamos, “poderia ter aceito”, “poderia ter discordado”, “poderia ter me posicionado melhor”… Mil teorias, nada na prática.

O que a gente realmente perde?

Quando acaba a histeria, vemos as cartas postas na mesa, o que nos foi apresentado e o que apresentamos, sobretudo, pensamos no que apostamos. “Deveria ter guardado mais” ou “deveria ter arriscado mais” — analisado mais…

O que a gente realmente perde?

O que você realmente perde?

O que você perdeu realmente?

O que eu perdi?

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