Nasci em um berço cristão.
Sempre ouvi falar sobre Deus.
Nunca cogitei saber sobre outras religiões, ou outros caminhos. Sempre soube de uma forma convicta, de que eu estava “no lugar certo”.
Mas isso não impedia as “minhas humanidades”. Não impedia os meus medos, nem o diálogo com “as mentiras” sobre mim, que apareciam na minha mente. Fui crescendo e dei ouvidos aos meus complexos. Fui crescendo e fiz algumas bobagens. Fui crescendo e cometi erros. Fui crescendo e fui me fechando. Fui crescendo e “levando as coisas”.
Mas eu me lembro de uma das orações mais sinceras que eu fiz na minha vida. Deus, claro, sempre esteve presente. Sempre mesmo! Meu primeiro livramento, foi ao nascer. Tive infecção no sangue. 16 dias no hospital, tomando antibióticos com a minha mãe. Quando criança saí correndo sem rumo, me perdi da minha “babá”. Quase fui atropelada, mas segui correndo, correndo… não sei como, mas lembrei certinho o caminho de casa. Cheguei sozinha, sem fôlego — poderia ter acontecido qualquer coisa, mas claro que Deus colocou a mão.
E, em muitas outras situações, Deus me deu oportunidades. Mas como eu estava falando, eu me lembro daquela oração sincera. A partir daquele momento, eu levei Deus “bem mais a sério”. Senti o seu amor e a importância que eu tinha pra Ele, mesmo eu sendo tão falha e insignificante. Percebi o real valor da existência humana, e todo o plano superior que existe!
O amor de Deus, transforma. Chorei muito. Pedi perdão, por coisas que eu hoje, jamais conseguiria praticar — abandonei. Perdoei também. No meio do caminho, depois daquela noite, tive uns pequenos tropeços, mas me levantei mais forte. Aceitei a correção. Hoje, sou pacífica. Conto com Deus nas minhas orações. Claro que ainda tenho minhas falhas, mas eu também tenho a perspectiva de mudar. Tenho os meus erros, mas eu não tenho coragem de permanecer nenhum deles, porque, uma vez que você sabe que pode viver para sempre, sem nenhum tipo de contato com Deus, você para de arriscar, você ganha maturidade na fé, fixa seu olha somente naquilo que é realmente importante e fica firme nEle.
O seu medo, não é da consequência terrena. O seu medo, passa a ser esse: viver separado de Deus eternamente, e vamos ser sinceros… pelo quê valeria a pena correr esse risco? Nada, absolutamente nada!
Corra para os braços de Deus enquanto há tempo.
Uma resposta para “Experiência”