Mudança de Hábito

“Às vezes você precisa desaprender certos hábitos, a fim de crescer. Mudar essa pele que já se tornou confortável para você, e deixar crescer uma nova.” – Billy Chapata 

Pois é, estamos tão acostumados a fazer as mesmas coisas. “Pousar” numa zona de conforto e ficar nela. Deixar tudo no “piloto automático”, tomar atitudes, cultivar costumes que não nos levam a nada, mas estão ali impregnados na gente – muitas vezes nos impedindo de sermos pessoas melhores, mais saudáveis, mais corajosas na vida.

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Mudança de hábito é necessária e gera crescimento:

Claro, acredito que todos sabemos que existem hábitos saudáveis. Atividades que se não colocarmos em prática, a nossa qualidade de vida simplesmente deixa de existir – e eu não falo apenas de exercícios, boa alimentação e coisas do tipo, mas também daquelas coisas que o nosso cérebro aciona e que são fundamentais.

O que realmente está em discussão aqui, são aqueles hábitos que resultam em coisas ruins.

Um dia desses, eu identifiquei em mim mesma, uma atitude recorrente que não me fazia nada bem, e me veio a ideia de escrever sobre isso – e também teve muito a ver, com a feliz oportunidade de ter lido essa frase que eu traduzi acima. Para crescermos na vida, é necessário sacrificar, abrir mão de atitudes que nos prejudicam! Mudar essa pele, significa mudar aquilo que já é tão confortável para nós, que acaba fazendo parte da gente.

Mudar costumes, modo de agir, de falar. Coisas que acreditávamos ser nossas, que acreditávamos ser de fato “a nossa pele”. Faz muito sentido né?

Como eu posso mudar isso?

O primeiro passo é a identificação. Assim que eu me vi em um momento difícil, eu identifiquei que estava passando por aquilo, exatamente por causa daquele hábito tão ruim. Depois de um tempo, entrei no meu quarto, peguei um caderno e comecei a escrever o que me incomodava, e que eu estava cansada de cair sempre na mesma armadilha.

O segundo passo é evitar cair nessa situação. Livre-se de tudo que você sabe que pode te levar a cometer a mesma ação, seja ela qual for, mas que você sabe que não te faz bem. Podem ser objetos, pessoas… enfim, tudo que facilita.

O terceiro passo é vigiarobservar seus sentimentos. Isso porque nós sabemos que toda ação gera uma reação, então, fique em alerta, não deixe que seus sentimentos controlem suas ações! O estresse, por exemplo, pode agir negativamente em diversas áreas de nossas vidas – e causando todo o tipo de mau hábito. Vigiar é importante, porque dando esse passo, nos tornamos mais conscientes daquilo que estamos fazendo.

A perseverança é importante e pode mudar tudo:

Depois de ter observado tudo isso, chegou a hora de colocarmos em prática, algo de muita importância, a perseverança. Porque, mudar um mau hábito, pode ser muito difícil e os resultados podem não ser completamente aparentes no primeiro momento, mas o importante é decidir mudar e perseverar nisso. Construir uma nova rotina, um novo ambiente e não desistir desse novo rumo. “Mude de pele”, saia da zona de conforto, quando você pensar que não vale a pena, ou “pra quê fazer isso”, use a sua vontade de superar e eu garanto que tudo pode mudar.

Porque, isso afinal de contas, é o melhor que podemos fazer por nós mesmos não é verdade? Seja o que for, por mais simples ou complexo, há chance de mudar, de viver e conviver melhor! Pense nisso.

Me conte, o que você achou desse texto? Fique a vontade para dividir comigo suas experiências, suas dúvidas, sugestões, ou até mesmo sua opinião sobre o assunto! Você é sempre bem-vindo. Compartilhe esse texto com outras pessoas, e não se esqueça de entrar em contato comigo, via Twitter @blogsrtadeise ou clicando na aba “sobre”.

Um grande beijo, e obrigada pela atenção!

10 respostas para ‘Mudança de Hábito

  1. sweetluly

    Seu texto me lembrou uma imagem de deu bastante repercussão esses dias nas redes sociais da vida sobre o colégio que eu estudei, que na atual propaganda afirma que o mundo muda e os valores deles não… Um rapaz que estudou lá e teve experiências péssimas, assim como eu tive e minha irmã idem, escreveu então sobre o quanto isso é ruim. Essa falta de “mudança de valores”. Porque parece algo fino, tradicional e lindo, mas no fim das contas acaba prejudicando E MUITO quem não consegue se enquadrar 100% naquilo.

    Acho que tem muito a ver com as mudanças de hábito que precisamos fazer quando a zona de conforto se torna desconfortável. Se a vida dá AQUELA girada então a gente tem que começar a girar junto, senão fica estagnado. Muitas vezes as pessoas falam “não mude nunca!” como se fosse um elogio, mas a verdade é que precisamos mudar e nos descobrir sempre!

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  2. Patricia Leardine

    Eu adoro mudanças. Não consigo imaginar uma vida sem elas, até porque vão além de mim. Mas gosto principalmente das mudanças graduais a partir da observação sobre o tempo (passado e presente) e como é empolgante me reformular.
    A nossa consciência, as situações, as pessoas, os animais… Tudo dá sinais sobre quando uma mudança é necessária. Acho que os três passos do post são muitos claros em relação a mudança, e simplificam bastante para quando a gente precisa mudar.
    Obrigada pelo texto, vou sempre lembrar 🙂

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  3. Sté Maciel

    Deise, seu texto é muito inspirador.
    É muito difícil cairmos na real e enxergarmos que muitas coisas estão no automático e que muitos dos nossos costumes não são tão saudáveis como pensamos, pois do jeito que está é tão cômodo, por que diabos não seria saudável, né? Estamos redondamente enganados.
    Eu adoro mudanças e isso não inclui apenas os móveis de lugar, sim, herdei essa mania da minha mãe! Hahah, mas, também em relação aos meus hábitos.
    Adorei a reflexão!

    Beijão, mariasabetudo

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  4. Sandra Regina Mayworm

    Estou visitando seu blog pela primeira vez e gostei desse texto, Deise. Eu não tenho o menor problema com mudanças, o que penso ser um exagero pois não crio raízes em nada e lugar algum. Na verdade uso essa forma de viver como um escape, uma fuga. Preciso repensar e buscar um meio termo. Muito bom ter lido “Mudança de hábito”
    Bjs

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  5. Juliana

    Gostei! Estava precisando desse toque. Estes hábitos rotineiros nem sempre estão associados a exercícios físicos por exemplo, o que eu preciso mudar é mental. E é mais frequente do que eu imagino. Vou me desafiar a pensar ou fazer outra coisa toda vez que ele me perturbar. Só assim para haver mudanças.

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