“… ela se assemelha a poesia.”

9.855 dias vivendo na Terra. Hoje, dia 27 de julho de 2019 (208.º dia do ano), completo 27 anos…
Esperei tanto por isso.. 27 no dia 27!
Sabe, vou confessar uma coisa: eu não sou uma pessoa comum. Não sou o “normal dos outros”, nem sou muito previsível. Na verdade sou sim, diferente, e muito diferente.
Infelizmente, eu demorei muito tempo para entender isso. Demorei para entender a singularidade que há em mim, ainda preciso praticar em sua totalidade o chamado “amor próprio”.
É fácil encontrar pessoas que se surpreendem comigo. Pessoas que olham pra mim e se surpreendem com o meu rosto ruborizado, ou com as minhas mãos que às vezes soam e/ou tremem. Se surpreendem com a minha maneira ofegante de falar ao estar me apresentando em público, ou com a minha forma de querer passar despercebida em alguma situações.
Pessoas que se surpreendem quando leem um texto meu, ou quando me ouvem cantar. Pessoas que às vezes interpretam a minha maneira reservada de ser como sendo ruim, ou como um ponto a favor meu.
Já ouvi falar que sou como um caracol, por me fechar, e sim, às vezes me fecho mesmo. Fico só, eu e meus fones de ouvido. Nasci com músicas nas veias, ritmo no meu corpo, e a melodia nas cordas vocais. Não consigo imaginar a vida sem rimas, sem harmonia, ou uma canção tema para cada fase, lugar, memória.
Existe uma sonhadora em mim, e ela vive 24 horas em atividade. Por isso estou sempre sorrindo, ou estou distante — ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Amo abraços, amo conhecer as pessoas, ouvi-las, estar com elas. Fazê-las sorrir, destacar os pontos positivos, colocá-las pra cima. Gosto de ajudar, estender a mão.
Aprendi um novo termo que eu quero levar pro resto da minha vida, sobre ser semelhante a poesia. Sou um tipo de arte, uma associação harmoniosa. Cada pedacinho de mim me torna o que sou, e o que eu sou pode despertar no meu próximo, vários tipos de reações e sentimentos. A composição que sou, pode impactar o ambiente que eu vivo. As características que eu tenho, podem somar e gerar um equilíbrio.
Meus versos podem ser livres, ou rimados. Calculados numa métrica específica, ou apenas ser. Às vezes de alta complexidade, às vezes simples como um pequeno texto, mas sempre com seu significado.
Aprendi que a minha personalidade é necessária. A minha imagem compõe um gênero, sou criação de Deus, filha dos meus pais, irmã dos meus irmãos, amiga dos meus amigos, cidadã de um país, colaboradora da empresa onde trabalho, parte de uma comunidade, parte de um plano.
Sou o resultado de mais de 9 mil dias, até o momento dessa publicação, sobrevivi a todos eles, e estou me formando. E me reformando. Caindo e levantando. Construindo e desconstruindo a mim mesma a cada nova experiência. Sorrisos, lágrimas, suor, sangue. Fluidos, químicos, vitaminas e minerais. Visão, tato, paladar, olfato e audição. Coração batendo, ar entrando e saindo pelas narinas. Sobretudo, com fé.
Deise, se assemelha a poesia. Ela se entrelaça com as palavras, com o significado delas.— é bem verdade que às vezes ela fica sem palavras, mas mesmo quando não há o que dizer, seus olhos, sua expressão corporal, tudo nela entrega.
Ao mesmo tempo que é tempestade, é calmaria.
Crê em Deus e O ama. Assim como ama a linda família que tem, e aprecia a cada um de seus amigos.
Ama um cara chamado Chris Brown desde os 15 anos, cores fortes nas suas unhas grandes, batons de cores vibrantes, brincos grandes, chocolates em geral, refrigerante de cola, pães e massas de todos os tipos.
Às vezes se importa demais com as coisas, pensa demais nelas.
Ama fazer a segunda voz nas canções, fazer traduções simultâneas… ama dançar pela casa, especialmente pelo corredor e à frente da televisão. Anda sempre descalça em casa, e quase nunca se agasalha direito no frio, inclusive, sua estação favorita é o verão.
Faz coleção de anéis e caderninhos — oh menina pra ficar guardando papéis e papéis!!!! Organização, não é muito o seu forte, e suas manias são muito particulares…
É atraída por flores e sua beleza. Gosta de desejar “bom dia”, “bom almoço” e, nunca vai deitar sem dar e receber um “boa noite”. Bah, ela sabe como fazer uma gozação hahaha. E as trilhas sonoras? Quem convive sabe.
Oi, eu sou a Deise e hoje completo 27 invernos.
Sinto-me grata, abençoada, protegida, amada, cuidada e orientada por Deus.
Senhor, obrigada por mais um ano.
Família, meus amores, obrigada por se esforçarem por mim e por fazerem cada detalhe dar certo!
PS: eu sempre sonhei em encontrar uma música com o meu nome, e eu finalmente achei uma que toca bem fundo no meu coração, em maio deste ano e vou deixar aqui no finalzinho desse post gigante haha.
Let it go, Daisy, let it go. Open up your fists, this fallen world, doesn’t hold your interest, it doesn’t hold your soul… Daisy, let it go.
Obrigada pela paciência, pelo amor e carinho!
Deise, obrigada por há 27 anos atrás ter nascido! Aliás, amo o número 27! porque será né kkk… e realmente, essa música te toca.
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